segunda-feira, 17 de junho de 2013

sequência didática de leitura e escrita

Situação de Aprendizagem de Leitura e Escrita

Escola: E.E. Prof. “ José Joaquim dos Santos

Bernadete N. Viana Zigart

Público Alvo: 6º ano

Aulas previstas para desenvolvimento do projeto:

08 a 10 aulas

Texto: Avestruz

Autor: Mário Prata

Objetivo: A sequência didática proposta será desenvolver o hábito de leitura, construir sentido, aprofundar os conhecimentos sobre o gênero - crônica, considerar os saberes e expectativas dos estudantes em relação ao tema, construir expectativas de leitura sobre o tema e trabalhar a interdisciplinaridade com ciência, matemática e geografia.

Antes da Leitura:

Levantar os conhecimentos prévios:

- O que é um Avestruz?

- Você conhece um Avestruz?

- O que você sabe sobre ele?

- A que grupo de animais ele pertence?

- Você sabe como ele se reproduz?

- Se você conhece ou já teve contato com um Avestruz saberia dizer se ele é grande ou pequeno?

- Você sabe o que é uma crônica?

Apresentação: Criar expectativas no aluno em relação ao texto

- Apresentar o autor

- De acordo com o título desse texto o que você espera dessa história?

Durante a Leitura:

Checagem das hipóteses.

Metodologia:

Consulta a dicionário para fazer o esclarecimento de palavras desconhecidas.Busca de informações complementares em textos de apoio por meio de pesquisas na internet e livros didáticos das disciplinas citadas acima.Buscar informações adicionais se necessárias através de outros textos. A Avaliação deverá acontecer durante a leitura para checagem da compreensão do texto, e se houver dificuldade para compreensão do mesmo por parte dos alunos, deveremos mudar as nossas estratégias( buscando novas pistas para nova compreensão).

Depois da Leitura

Construir uma síntese semântica do texto.

Troca de impressões a respeito dos textos lidos.

Utilizar os registros escritos com a finalidade da melhor compreensão do texto.

Metodologia:

Pediremos para que alguns alunos contem a história lida.

Proporcionar visita ao sítio vizinho à cidade de Três Fronteiras para que os jovens possam conhecer como é a criação desse animal e sua história.

Comparar a crônica com imagens e vídeos que auxiliem a compreensão deste conteúdo (diferentes linguagens).

Conversar sobre o que leu e compartilhar com outros leitores as impressões que obteve sobre o texto.

Produto Final: Produzir uma crônica a partir das experiências vividas neste contexto que constará nos portadores de informação da escola.

Atividade com o Texto - Meu primeiro beijo

Atividade: MEU PRIMEIRO BEIJO (Antonio Barreto)

Público: 9º ano
Duração: 6 aulas


Objetivos
 O objetivo dessa atividade é desenvolver a participação efetiva dos estudantes diante dos textos lidos em sala de aula, considerando o gênero crônica em razão de suas características , conteúdo, organização e estilo. Viabilizar o estabelecimento de relações entre gêneros textuais diversos e a sociedade que circunda o estudante, levando em conta o contexto sócio histórico do gênero.


Antes do texto

Levantamento de hipóteses sobre o assunto abordado;


Ativação de conhecimento prévio: fazer perguntas que remetam ao título e contexto :

    - O que o título do texto sugere? 
    - Você já viveu esta experiência? Como foi? 
    - Você acha que o beijo de novela, cinema, é verdadeiro? 
    - Você se lembra da primeira vez que beijou alguém?
    - Você beija seus familiares e amigos?
    - Qual é o significado do beijo para você? 
    - Você sabe qual é o dia mundial do beijo?
2.       Exposição teórica. 
  Apresentar as características do Gênero Textual Crônica;

Durante a leitura:
Para iniciar a leitura, o professor fará uma breve explanação da biografia do autor. A leitura do texto será feita por dois alunos, um menino e uma menina, que dramatizarão a história.

.Depois da Leitura:

- Faça, oralmente, as seguintes perguntas aos alunos: 
 - Vocês já conheciam esse texto? 
 - O que acharam dele? 
- Qual o tema tratado no texto?
- A seu ver, qual o público alvo desse texto? Explique.

- Após esse pequeno debate, entregue aos alunos uma cópia das atividades propostas abaixo.
Exercícios:
1.O texto que você leu faz parte da obra Balada do primeiro amor, de Antonio Barreto. Nele, a protagonista é uma adolescente, Larissa, que no trecho lido conta um momento importante de sua vida. 
a) Que momento é esse?
b) Quando e onde aconteceu?
c) Com quem ela viveu essa experiência?
d) Qual o ponto de vista da narrativa: primeira ou terceira pessoa? Justifique com trechos do texto.
e) Qual o efeito causado por essa escolha do ponto de vista?
2. Releia o texto e procure pistas que o ajudem a responder as questões abaixo.
a) O que faz o menino ser chamado de “Cultura Inútil” e “Culta”? Justifique sua resposta.
b) E a expressão “éramos virgens nesse assunto?
c) E o que ele quis dizer com “você é a glicose do meu metabolismo”? E “bactéria falante”?
d) Quanto tempo se passou entre o recebimento do bilhete e o primeiro beijo? Justifique.
3.Como você pode constatar, no primeiro parágrafo, a narradora muda de opinião a respeito da experiência do primeiro beijo.
a) Qual é o primeiro julgamento que ela faz? Retire do texto um trecho que ilustre sua resposta.
b) E o segundo julgamento? Ilustre também com um trecho do texto.
4. Aponte mudanças que ocorreram com a narradora-personagem em relação ao menino.
5. Que estratégia o menino usou para que a menina mudasse seu comportamento em relação a ele?
6. . O que o trecho “(...) as contas do telefone aumentaram, depois diminuíram...” quer dizer?
7. Que opção melhor retrata o tratamento dado ao sentimento amor no texto?
a) O amor infinito, disposto a enfrentar qualquer barreira.
b) O amor como sentimento não correspondido, vivido e sofrido por apenas um ser.
c) O amor como descoberta feita por dois seres, que vão tirando lições das histórias vividas.
d) O amor idealizado, perfeito, fruto de uma paixão ardente que nunca se acaba.
8. No texto, não fica claro qual o desfecho da narrativa. A seu ver, como terminou essa história?
Intertextualidade
Apresentar as músicas "um beijo", de Luan Santana e "Primeiro beijo" da banda Izi e comparar os sentimentos e os pontos de vista dos "eu líricos" dos textos.

Apresentar trechos dos filmes "meu primeiro amor" e "Nunca fui beijada", e realizar discussão sobre as angústias e incertezas provocas pela ansiedade de um primeiro relacionamento.

- Dê tempo para que os alunos façam as atividades e depois corrija esses exercícios  oralmente. Ouça as respostas dadas por eles e complete-as, caso necessário.
.      
Debate: “O beijo ontem e o beijo de hoje” – valores morais, afetividade
Produção de texto argumentativo (artigo de opinião)


Obras que podem ser usadas para intertextualidade:
filmes: meu primeiro amor; Nunca fui beijada


meu primeiro amor
nunca fui beijada



músicas

Um Beijo(Luan Santana)
Sai cantando do chuveiro
Eu sou o cara mais feliz do mundo inteiro
Noite perfeita, tá na hora, quero te encontrar

Em frente ao espelho, tô ensaiando
A melhor forma de dizer que tô te amando
Essa é minha chance, é agora eu não posso errar

Mas bem na hora de falar com você
Travei, comecei a gaguejar
E a saída é deixar acontecer
O coração se entregar

Um beijo fala mais que mil palavras
Um toque é bem mais que poesia
No seu olhar enxergo a sua alma
Sua fala é uma linda melodia
Ninguém sabe explicar o que é o amor
Ninguém vai ser feliz sem ser amado
Meu coração de vez se entregou
Confesso que eu estou apaixonado

Mas bem na hora de falar com você
Travei, comecei a gaguejar
E a saída é deixar acontecer
O coração se entregar

Um beijo fala mais que mil palavras
Um toque é bem mais que poesia
No seu olhar enxergo a sua alma
Sua fala é uma linda melodia
Ninguém sabe explicar o que é o amor
Ninguém vai ser feliz sem ser amado
Meu coração de vez se entregou
Confesso que eu estou apaixonado

Primeiro Beijo (Izi)
Mais um dia que estou sem você
Estando tão perto
Fala sério que ela e você
Não podem dar certo

Você me faz tão bem
E eu vou te roubar pra mim
Você vai esquecer
Que ela existe e eu estou aqui

Esperando a hora de roubar
O primeiro beijo
Você me olhar, me descobrir
Que eu vou te fazer melhor

Eu sorrio se eu vejo vocês
Mas dela eu não gosto
Te provoco, não saio do pé
Eu vou além do que eu posso

Você me faz tão bem
E eu vou te roubar pra mim
Você vai esquecer
Que ela existe e eu estou aqui

Esperando a hora de roubar
O primeiro beijo
Você me olhar, me descobrir
Que eu vou te fazer melhor

Só uma chance pra provar
Que você não pode mais viver sem mim.

Esperando a hora de roubar
o primeiro beijo
Você me olhar, me descobrir
Que eu vou te fazer melhor


CURSO: MELHOR GESTÃO, MELHOR ENSINO – TURMA I

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM DE LEITURA E ESCRITA



EE José dos Santos e Adelino Bertani.

Grupo: (nome e escola) Ivete, Liliani, Jaqueline, Amarilis, Kelen, Dalila,Eliana e Kelly.

Público-alvo: 9°ano

Aulas previstas: 8 aulas

Texto: Meu primeiro beijo, de Antônio Barreto

Filme: Eu nunca fui beijada

Obra de arte: O beijo, de Auguste Rodin

Música: Beijinho doce



Objetivos:

         Colocar os alunos em contextos reais de aprendizagem, em situações que façam sentido aos estudantes;

         Mobilizar os alunos para o que sabem para aprender com os textos;

         Trabalhar as características do texto;

         Elaborar diferentes estratégias de leitura.

         Favorecer a criticidade através do diálogo entre leitor e texto.

         Possibilitar aos alunos a leitura de texto literário como momento prazeroso de entretenimento que pode envolver a interação com outras linguagens.



I)Antes da leitura (ler nas linhas)

Habilidades: Antecipação do tema e da idéia principal através da obra de arte: Os amantes, ativação do conhecimento prévio, expectativas em função do autor com a obra literária (capacidades de leitura e escrita a serem trabalhadas).

Metodologia: Roda de conversa e levantamento de questões como: Quem já deu o primeiro beijo? Quais foram às sensações? O primeiro beijo foi inesquecível para você?

Apresentação da Obra de Arte (O beijo),de Auguste Rodin, com levantamento de questões como: Você já conhecia a obra? Quais foram suas primeiras impressões? Em que época você acha que foi feito a obra?
 
 E depois o conto: Meu primeiro beijo, de Antônio Barreto:

Texto: Meu Primeiro Beijo – Antonio Barreto


É difícil acreditar, mas meu primeiro beijo foi num ônibus, na volta da escola. E sabem com quem? Com o Cultura Inútil! Pode? Até que foi legal. Nem eu nem ele sabíamos exatamente o que era "o beijo". Só de filme. Estávamos virgens nesse assunto, e morrendo de medo. Mas aprendemos. E foi assim...
Não sei se numa aula de Biologia ou de Química, o Culta tinha me mandado um dos seus milhares de bilhetinhos:
" Você é a glicose do meu metabolismo.
Te amo muito!
Paracelso"
E assinou com uma letrinha miúda: Paracelso. Paracelso era outro apelido dele. Assinou com letrinha tão minúscula que quase tive dó, tive pena, instinto maternal, coisas de mulher. E também não sei por que: resolvi dar uma chance pra ele, mesmo sem saber que tipo de lance ia rolar.
No dia seguinte, depois do inglês, pediu pra me acompanhar até em casa. No ônibus, veio com o seguinte papo:
- Um beijo pode deixar a gente exausto, sabia? - Fiz cara de desentendida.
Mas ele continuou:
- Dependendo do beijo, a gente põe em ação 29 músculos, consome cerca de 12 calorias e acelera o coração de 70 para 150 batidas por minuto. - Aí ele tomou coragem e pegou na minha mão. Mas continuou salivando seus perdigotos:
- A gente também gasta, na saliva, nada menos que 9 mg de água; 0,7 mg de albumina; 0,18 g de substâncias orgânica; 0,711 mg de matérias graxas; 0,45 mg de sais e pelo menos 250 bactérias...
o bactéria falante aproximou o rosto do meu e, tremendo, tirou seus óculos, tirou os meus, e ficamos nos olhando, de pertinho. O bastante para que eu descobrisse que, sem os óculos, seus olhos eram bonitos e expressivos, azuis e brilhantes. E achei gostoso aquele calorzinho que envolvia o corpo da gente. Ele beijou a pontinha do meu nariz, fechei os olhos e senti sua respiração ofegante. Seus lábios tocaram os meus. Primeiro de leve, depois com mais força, e então nos abraçamos de bocas coladas, por alguns segundos.
E de repente o ônibus já havia chegado no ponto final e já tínhamos transposto , juntos, o abismo do primeiro beijo.
Desci, cheguei em casa, nos beijamos de novo no portão do prédio, e aí ficamos apaixonados por vária semanas. Até que o mundo rolou, as luas vieram e voltaram, o tempo se esqueceu do tempo, as contas de telefone aumentaram, depois diminuíram...e foi ficando nisso. Normal. Que nem meu primeiro beijo. Mas foi inesquecível!

BARRETO, Antonio. Meu primeiro beijo. Balada do primeiro amor. São Paulo: FTD, 1977. p. 134-6.




II) Durante a leitura (ler nas entrelinhas)

Habilidades: (capacidades de leitura e escrita a serem trabalhadas) Leitura compartilhada, confirmação ou retificação das antecipações ou expectativas de sentido criadas antes ou durante a leitura, esclarecimento de palavras desconhecidas a partir de inferências ou consultas a dicionário, identificação das pistas linguísticas responsáveis por introduzir a posição do autor, identificação de palavras chaves para a determinação dos conceitos veiculados.

Metodologia: Será lido o texto sem paradas destacando somente as palavras desconhecidas, na releitura do texto serão destacadas o sentido das palavras desconhecidas através de inferências ou uso do dicionário.



III) Depois da leitura (ler por trás das linhas)

Habilidades: (capacidades de leitura e escrita a serem trabalhadas) construção da síntese semântica do texto, utilização da finalidade da leitura, do registro escrito para a melhor compreensão, avaliação crítica do texto.

Metodologia: Roda de discussão do texto para construção da síntese semântica do texto, apresentar a música, ressaltando os diferentes contextos em que acontece o beijo.

Que beijinho doce
Que ela tem
Depois que beijei ela
Nunca mais amei ninguém
(Refrão)
Que beijinho doce
Foi ela quem trouxe
De longe pra mim
Se me abraça apertado
Suspira dobrado
Que amor sem fim
Coração que manda
Quando a gente ama
Se estou junto dela
Sem dar um beijinho
Coração reclama
(Refrão)

 E finalizar com o filme: Eu nunca fui beijada, comédia romântica:

 Produto Final: Entrevistas com os professores com o relato do seu primeiro beijo, e socialização.

IV) Referências:

ROJO, Roxane. Procedimentos, estratégias e capacidades de leitura/teorias de leitura e letramento.

Referencial de Expectativas para o desenvolvimento da Competência Leitora e Escritora no Ciclo II do Ensino Fundamental- SME / SP 2006.

domingo, 16 de junho de 2013

SEQUÊNCIA DIDÁTICA DO TEXTO: AVESTRUZ – MÁRIO PRATA
Público alvo: 6º ano
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
  • Texto Avestruz – Mário Prata impresso;
  • Computador para apresentação da música: O pato – Vinícius de Moraes;
  • Data show para assistir ao filme: Os pingüins do papai.
OBJETIVOS:
  • Trabalhar as características do gênero crônicas e comparar com os demais textos;
  • Apresentar atividades que melhorem a competência leitora e escritora;
  • Comparar diferentes gêneros: crônicas, filme e musica;
PROCEDIMENTOS:
ANTES DA LEITURA
  • Ativação dos conhecimentos prévios;
  • apresentação de imagens aos alunos
  • Questionar os alunos se conhecem o avestruz? Seu tamanho? Onde vive?
  • Levantar hipótese sobre o tipo de gênero proposto, o título, o autor e o contexto histórico;
  • Fazer a leitura oral e expressiva do texto pelo professor;
  • Discutir sobre o conteúdo global do texto;
  • Instigar a ativação de compreensão do mesmo;
DURANTE A LEITURA 
  • Leitura silenciosa feita pelos alunos destacando alguns aspectos do texto (personagens, espaço, enredo e foco narrativo).
  • Leitura compartilhada por parágrafos para checagem de hipóteses;
  • Pesquisa de plavras desconhecidas no dicioário;
DEPOIS DA LEITURA
  • Apresentar a música promovendo a intertextualidade e a interdiscursividade;
  • Transformar a letra da música O avestruz (Dé di Paula, Zé Henrique);
  • Discutir valores implícitos no texto sobre a preservação dos animais em extinção;
  • Relação humana entre homens e animais (maus tratos);
  • Desenvolver capacidades de leitura interativas (apreciação e réplica), auxiliando na formação de leitor cidadão que se posiciona de maneira crítica e ética;
  • Após ouvir a música, questionar a que gênero pertence, quem é o compositor, quais características do gênero, quem é o intérprete, a que público se destina e destacar na letra da música os usos conotativos da linguagem.
  • Projetar o filme: “Os pingüins do papai”;
  • Elaborar uma sinopse;
  • Leitura e apresentação da HQ "Uma família fora de órbita"
  • Produção de texto: produzir HQ a partir da crônica Avestruz.
RESULTADOS ESPERADOS:
  • Reconhecer e identificar as peculiaridades de cada gênero;
  • Perceber a função dos gêneros em questão;
  • Ampliar seu repertório vocabular;
  • Melhorar a capacidade de leitura;
  • Reconhecer a intertextualidade/interdiscursividade dos diferentes textos;
  • Visão crítica fundamentada nos valores do texto;
  • Reconhecer o valor das características internas de um texto. Na música: os aspectos sonoros, os versos, a presença do eu-lírico, conteúdo temático e as escolhas lexicais que dão ritmo à música.
AVALIAÇÃO:
            A avaliação será contínua, observando a participação e o envolvimento dos alunos em todas as etapas. Identificar os avanços e as dificuldades, redirecionar o trabalho quando necessário. Analisar e verificar se as competências previstas foram ou não desenvolvidas pelos alunos, intervenção do professor, verificando se os alunos compreenderam a forma composicional, características e função social do gênero proposto.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Minha história ligada a leitura é muito rica e cheia de aventuras. Comecei a trabalhar aos quinze anos num escritório de advocacia em Santa Fé do Sul, que por coincidência também era e é um dos jornais da cidade "O Jornal". Era secretária e como ficava muito tempo sentada comecei a ler os romances que todos conhecemos bem, Júlia, Sabrina e Bianca, mas meu patrão, que considero um pai pra mim e que também é formado em Letras ficou muito injuriado por eu estar lendo esses tipos de livros e me mostrou um mundo que até então eu não conhecia, os clássicos. Fiquei maravilhada com esses autores de todas as épocas e escritas diferentes. Devorei toda a coleção de Machado de Assis, Mário de Andrade, Manuel Bandeira, Oswald de Andrade, José de Alencar, Padre Antônio Vieira, Aluisio de Azevedo, Euclides da Cunha, Camões, Fernando Pessoa entre muitos outros que que ele orgulhamente tinha e tem um suas estantes. Durante cinco anos viajei por todos os lugares, conheci várias épocas, passei por muitos acontecimentos históricos e aprendi muito sobre cada um deles. Hoje continuo lendo por prazer e gosto e agradeço muito a ele por ter mostrado a mim, uma pessoa até então leiga o que o maravilhoso mundo da leitura e do conhecimento pode nos oferecer.

Meus primeiros contatos com a leitura

Identifiquei-me muito com as palavras de “Danuza Leão” e “Gilberto Gil”. Elas fizeram com que muitas lembranças sobre minha infância e experiências literárias aflorassem em minha memória. Dentre elas posso destacar a maneira como fui alfabetizada. Não tive o prazer de frequentar a Educação Infantil, fui matriculada diretamente no “primeiro ano”. As oportunidades eram poucas e difíceis para quem vivia na zona rural. Já que minha mãe não foi alfabetizada, mas me contava muitas histórias e me incentivava a ir à escola. Assim, apesar dos obstáculos, nunca deixei de frequentá-la. O caminho era longo, eu juntamente com meus irmãos e alguns vizinhos caminhávamos cinco quilômetros para chegar ao local. Lá, a professora contava a cada dia um pedaço de uma história. Acredito que esse tenha sido o primeiro momento que entrei em contato com o maravilhoso mundo da leitura. Eram histórias fantásticas, de garotas heroínas e animais falantes. Fiquei fascinada por tudo aquilo e a partir daí não parei mais.

Como não possuíamos livros nem revistas em casa, sempre ficava esperando papai chegar da cidade com as compras, as quais vinham embrulhadas em jornais que lia fervorosamente. Trazia também almanaques que ganhava de brinde da farmácia do Sr. Jarbas Moraes, assim como gibis e calendários. Recortava as palavras e montava minhas próprias histórias que lia para meus irmãos mais velhos. As bonecas eram esquecidas por mim já que minhas brincadeiras preferidas eram: escolinha e circo no fundo do quintal. Sempre fui a professora, adorava... Lia histórias para meus alunos seguindo o exemplo daquela que me ensinara a ler.  Quando a brincadeira acabava, sentava em qualquer canto e continuava a leitura, só parava quando já estava na hora de dormir ou quando terminava algum gibi. Quando mudei para a cidade, gostava de ficar no bazar perto de minha casa lendo as revistas de fotonovelas e livros infantis que ali vendiam.
Hoje, sinto-me realizada em poder proporcionar e incentivar os alunos a ter acesso ao mundo da leitura. Pois é por meio dela que formaremos cidadãos de bem.

ISABEL SOLÉ "O ensino das estratégias de leitura ajuda o aluno a utilizar seu conhecimento, a realizar inferências e a esclarecer o que não sabe." Foto: Sérgio Scripilliti

Qual a maior contribuição do livro Estratégias de Leitura para a aprendizagem em sala de aula?
ISABEL SOLÉ Eu diria que o maior mérito foi colocar ao alcance dos professores de Educação Básica uma forma de pensar e entender a leitura que já era bastante conhecida no âmbito acadêmico, mas ainda não tinha muito impacto na prática educativa. Afinal, são os docentes que de fato contribuem para a melhoria da aprendizagem da leitura. 

O que a escola ensina sobre a leitura e o que deveria ensinar? 
ISABEL Basicamente, a escola ensina a ler e não propõe tarefas para que os alunos pratiquem essa competência. Ainda não se acredita completamente na ideia de que isso deve ser feito não apenas no início da escolarização, mas num processo contínuo, para que eles deem conta dos textos imprescindíveis para realizar as novas exigências que vão surgindo ao longo do tempo. Considera-se que a leitura é uma habilidade que, uma vez adquirida pelos alunos, pode ser aplicada sem problemas a múltiplos textos. Muitas pesquisas, porém, mostram que isso não é verdade
Olá!
A leitura entrou na minha vida aos poucos, pois enquanto criança não tive muito contato com o mundo encantado dos livros, pois não me recordo dos meus professores primários lendo para a sala, depois as leituras se iniciaram, porém eram impostas, para fazer provas, assim se estendeu até a faculdade.
Hoje sei o quanto a leitura é importante e qual grande é o papel do professor e dos pais em propagar o gosto pela leitura, uma vez que descobri o gosto pela leitura quando comecei a trabalhar com o Game Superação, onde ao preparar minhas aulas, ler os roteiros e vivenciar o prazer pela leitura com meus alunos é que fui me apaixonando pela leitura.
Considero-me fruto do Game Superação, pois através das práticas de leituras, as habilidades foram me despertando para o prazer que a leitura proporciona, agora não consigo imaginar a vida sem os livros.
Gosto muito de ler depoimentos sobre leitura, sua importância e como ela entrou na vida das pessoas, pois serve muito para me motivar, dar continuidade ao meu trabalho e contagiar cada vez mais meus alunos sobre a importância, pois como diz Marilene Chauí: "O livro é um mundo porque cria mundos ou porque deseja subverter este nosso mundo".
Até mais!


quarta-feira, 5 de junho de 2013

Minha experiência de Leitura

Dizem, e creio que seja verdade, que pais leitores tornam-se exemplos para os filhos que também se tornam leitores. Embora minhas primeiras recordações com o mundo das estórias não seja de meus pais lendo, porque eles não tiveram a oportunidade que tive de ser alfabetizados. Mesmo assim, sempre contavam estórias para mim e para meus irmãos, cheias de aventuras e mistérios. E quando chegou o momento de irmos pra escola, fizeram questão que estudássemos.
E foi lá, naquela escolinha da zona rural junta à minha professora da primeira série que realmente descobri os livros. Com a série Cachorrinho Samba que ela lia para os alunos  em todo final de aula, e com Zezinho o Dono da Porquinha Preta, o Primeiro livro que consegui ler sozinho.  Lembro-me com certa utopia desta época, principalmente sei que todos os livros que li não foram por obrigação, mas por prazer em ler e acredito que isso fez a diferença para que me tornasse um leitor assíduo.
Certa vez, na sétima série, quando a leitura de livros tornou-se uma obrigação para ser cobrado em prova, criei coragem e disse para minha professora de português que não estava gostando de certa obra de Fernando Sabino para achá-la demasiadamente infantil. Surpresa está teve a sensibilidade de sugerir e experimentar outras leituras comigo. Acabei me encantando com Hermann Hesse, e mais tarde redescobri Fernando Sabino em o Grande Mentecapto.
De certa forma tive sorte, e pude descobrir a leitura na hora certa, e me encantar no momento certo, também no momento certo, aprendi a ler por obrigação, mas sem traumas e sofrimento. E como professor, não só posso tentar inspirar meus alunos com tive a oportunidade de ver minha mãe sendo alfabetizada e descobrindo, muito depois de mim, o mundo que um dia ela me permitiu descobrir.

Recurso pedagógico

A tecnologia deve ser usada. O blog é um recurso pedagógico para desenvolver trabalhos de leitura e escrita . O professor precisa adaptar as recursos tecnológicos para que seus objetivos no processo ensino-aprendizagem sejam atingidos . Os alunos devem produzir textos e o professor deve acompanhá-los incentivados a pensar , refletir e criar seu texto com autonomia levando ao desenvolvimento crítico, assim as aulas vão ficar mais enteressantes e os alunos vão desenvolver as habilidades com mais prazer .

Trabalho interdisciplinar

Na minha escola ocorrem diversos eventos durante o ano. Na semana do dia das mães fizemos um trabalho envolvendo as diversas áreas, cada disciplina ficou responsável para desenvolver uma atividade, onde os alunos pesquisaram, leram, produziram poesias, paródias e teatro. O resultado do evento foi muito bom.

Outros trabalhos envolvendo todas as áreas são feitos. Um deles foi depois da avaliação diagnóstica dos alunos e da análise das habilidades em defasagem em leitura e compreensão de textos, cada professor trabalhou estas habilidades em sua área contemplando a leitura e a escrita. Alguns temas também dentro da apostila, em reunião os professores discutem e mostram para os alunos que é possível trabalhar o mesmo tema dentro das várias disciplinas desenvolvendo atividades de pesquisas, leitura e compreensão, despertando o gosto e hábito da leitura.

Experiência com leitura e escrita

Bom dia!

Li e ouvi os depoimentos de experiências de leituras e escritas postadas por vários autores e gostei de todos,mas o depoimento do cantor Gabriel O Pensador fez- me lembrar de um fato que ocorreu quando estava na oitava série. Teve um concurso com premiação para o melhor texto e tinha que produzir um texto dissertativo sobre o tema Reforma Agrária e Violência no Campo. Eu não tinha nenhuma noção sobre esse tema e nem sobre o gênero. Eu tinha hábito de ler somente literatura.Naquela época, não tinha internet e era difícil encontrar jornais,revistas. Então comecei a fazer pesquisas sobre o assunto perguntando para as pessoas adultas e fui registrando tudo. Depois montei o texto.Durante uma semana,cada dia que lia o texto, reformulava melhorando a escrita e quando terminei passou por correção pela professora. Eu fiz a reescrita do texto . Foi a melhor surpresa que já tive! Minha produção foi a melhor. Foi assim que me despertou o prazer de escrever textos informativos.

É impontante que os alunos sejam protagonistas,pesquisadores para desenvolverem seus próprios trabalhos,e assim despertará o prazer de ler e escrever. A leitura desperta a sede do conhecimento de mundo ,de outras pessoas, de situações e lugares diferentes, leva também a novos sentimentos cultivando humor,enriquecendo a personalidade, nos tornando cidadãos críticos.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Convite à uma viagem literária

Esse blog faz parte de um programa de formação à distância de educadores. Apresentaremos aqui nossas  experiências  de leitura e escrita. Nosso objetivo é  compartilhar práticas pedagógicas de  vários gêneros, além de oferecer procedimentos didáticos que contribuam para nortear o trabalho dos educadores no processo de formar leitores interessados e competentes. Convidamos todos os interlocutores a participarem do nosso blog e a conhecerem as sequências didáticas de leitura que aqui serão apresentadas.